terça-feira, 23 de agosto de 2011

Orgasmo, uma história do prazer proibido


 (http://pilaresdonada.blogspot.com/)
Na Idade Média, uma linha tênue separava o prazer da condenação


Ao mesmo tempo, palpável e impossível; cobiçado e tabu; prazeroso e proibido. Assim pode ser definido o orgasmo: uma sensação associada ao ato sexual, mas que, muitas vezes, fica apenas no plano da abstração. É difícil defini-lo porque a sociedade ocidental, principalmente na era Cristã, sempre o tratou a partir de um ponto de vista repressor.

Apesar de associado ao prazer, o orgasmo é visto até hoje como um tema-tabu, a ser abordado apenas em piadas, filmes pornográficos ou em rodas de sacanagem. Nunca como uma sensação comum, uma necessidade fisiológica como outra qualquer.

Da Igreja ao conforto do lar, todos agem como se o orgasmo fosse uma instância proibida, reservado aos instintos mais bestiais.

Contrariando isso (ou melhor, estimulado por isso), a literatura, o cinema e a psicanálise se transformaram em terreno fértil para discutir e chegar à consumação do orgasmo. Marques de Sade, Bernardo Bertolucci, Willhelm Reich foram exemplo de como o prazer faz bem para o homem.

Nas próximas postagens, o blog Sexo Sem Censura tenta responder a questionamentos sobre o orgasmo, traçando sua história cultural ao longo do tempo, tirando dúvidas sobre seu funcionamento no corpo humano e conversando com gente que estuda e vive do sexo.